As lesões tumorais do aparelho locomotor apresentam o aumento de volume ósseo ou dor persistente, que se intensifica durante a noite, em média com mais de duas semanas de duração. Com esses sintomas, o paciente deve procurar um médico, que realizará uma avaliação por meio de exames clínicos e de imagem, como radiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Para pacientes com idade acima dos 50 anos, o tumor ósseo acontece, na maioria das vezes, em decorrência de lesões metastáticas. O crescimento de um tumor ósseo pode substituir o tecido saudável por tecido anormal, enfraquecendo a estrutura do osso e podendo provocar fraturas com facilidade.
“Alguns tumores ósseos benignos desaparecem naturalmente e não exigem tratamento, mas isso não extingue a necessidade de um acompanhamento médico e de exames periódicos para monitorar a evolução da lesão”, explica o Dr. Eduardo Sadao, médico oncologista do Hospital Samaritano.
Para os tumores malignos, o tratamento varia de acordo com o grau da lesão e a origem, se é primário ou metastático, podendo ser realizada terapia por meio de radiação para evitar fraturas ou aliviar a dor, além de quimioterapia e, em casos mais avançados, a cirurgia para a retirada do tumor e do osso doente. Em alguns casos, no lugar, o paciente recebe uma prótese metálica ou um osso de doador (advindo de banco de ossos).
Os principais sintomas do tumor ósseo são:
- Fratura óssea, especialmente fraturas causadas por lesões leves (traumas);
- Dor no osso, que pode piorar à noite;
- Ocasionalmente, pode-se sentir uma massa ou inchaço no local do tumor.
“O câncer ósseo é um tipo de neoplasia bastante rara. Mesmo assim, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), são registrados anualmente cerca de 2.700 novos casos. Ele pode se apresentar de duas maneiras: de forma primária ou metastática (ou seja, advindo de outras regiões do corpo, como pulmões, próstata, mama).”
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Fonte:www.estadao.com.br