Os exames pré-operatórios (exame de sangue, ultrassom, tomografia, ressonância), o risco cirúrgico cardiológico e a avaliação pré-anestésica devem ser realizados antes da cirurgia, porém variam de acordo com a idade do paciente, tipo de cirurgia e doenças associadas. Prezamos pela segurança do paciente em nossas cirurgias.
Câncer significa um grau de desordem celular, que ocorre em órgãos ou tecidos. Estas células passam a se dividir rapidamente e descontroladamente, resultando na formação de uma massa, que recebe o nome de tumor. Este, se divide em benigno ou maligno. Quando o organismo está em perfeita sinergia, há células, cuja a função é coordenar e frear a divisão celular impedindo a formação dos tumores.
Há causas variadas, porém são resultantes da interação entre fatores genéticos e ambientais. Os genéticos são fatores internos ligados à capacidade de defesa do organismo; e também, presença de genes mutantes que estimulam o desenvolvimento tumoral. Já os fatores ambientais, são causas externas, relacionados aos hábitos e vícios, sendo estes, os mais comuns: consumo exagerado de álcool, cigarro, dieta rica em gorduras, conservantes alimentares e sedentarismo.
O diagnóstico do câncer é feito através da obtenção de um fragmento do tecido comprometido, esse procedimento é chamado de biópsia.O profissional responsável pela biópsia é o patologista, que irá confirmar e estabelecer o diagnóstico definitivo.Ainda assim, em muitas situações são necessários exames complementares como por exemplo, histoquímicos e moleculares que ajudam a aumentar a acurácia e diminuir eventuais dúvidas.Após a confirmação, torna-se necessária a realização de uma série de exames para definir a extensão da doença, ou seja, se está localizada estritamente em uma área, sem invasões, ou, se já houve disseminação. Esse fenômeno disseminativo é chamado de metástase. Após essa definição, o próximo passo é fazer o estadiamento clínico, que trará características gerais da doença e ajudará o médico a definir sua conduta.
A prevenção primária, baseia-se na modificação dos fatores de risco, excluindo-se os genéticos, pois não são passíveis de reversão. Ou seja, incluem: cessar o tabagismo, sendo esta a maior causa evitável de câncer no mundo; diminuir o consumo de álcool; evitar a obesidade através da prática de exercícios físicos e dieta balanceada rica em frutas e vegetais, que são também fatores protetores contra o câncer; evitar a exposição solar sem protetores e evitar relações sexuais sem preservativos.
Lesões de pele com bordas irregulares, sangrantes, com variação de tamanho e diferentes cores. Lesões em cavidade oral ou demais regiões que não cicatrizam. Fezes com sangue, sangramento vaginal espontâneo ou durante a relação sexual, surgimento de ínguas pelo corpo, febre contínua e inexplicável, emagrecimento severo em curto espaço de tempo e sem dieta.
Procurar atendimento médico o mais rápido possível, com objetivo de investigar as causas e diagnóstico precoce que facilitará o tratamento e irá aumentar a chance de cura e/ou controle.
Alguns tipos de alimentos, se consumidos regularmente durante longos períodos, parecem fornecer um ambiente ideal que uma célula cancerosa necessita para crescer, multiplicar e se disseminar tais como: alimentos gordurosos, salgados, enlatados, defumados, alimentos curados ou preservados em sal.
Alimentos de origem animal, como carnes com gordura aparente, leite integral e derivados, embutidos( bacon, linguiça, salsicha, salame, presunto, e mortadela), assim como carne de sol, charque e peixes salgados. Refrigerantes e refrescos, biscoitos recheados, alimentos do tipo fast-food e semiprontos. É importante se atentar com a quantidade de sódio contidos nos alimentos e dar preferência aos de baixo teor sódico. Assim como: limitar o consumo de carnes vermelhas em torno de dois bifes semanais, o que corresponde a 500g.
Os cereais integrais, ricos em fibras, pois, estes aceleram a passagem do bolo alimentar diminuindo o tempo de permanência de substâncias cancerígenas no organismo. Frutas e vegetais que são ricas em substâncias antioxidantes que auxiliam na proteção contra danos celulares causados por radicais livres, que podem ativar a formação de tumor; principalmente vegetais de coloração verde, amarelo e vermelho.
Não, exceto em casos específicos sob prescrição médica. Para a população em geral, uma alimentação saudável e nutritiva é suficiente para se proteger contra o câncer, o uso de vitaminas e outros nutrientes na forma de suplementos sem recomendação de um profissional pode ser perigoso para a saúde.
Inicialmente, não causa sintomas, sendo assim imperceptível. Porém a medida que ele vai crescendo gera algumas evidências, tais como: nódulos ou caroços nas mamas ou axilas; mudanças no tamanho ou formato da mama; retrações, ulcerações, vermelhidão e edema(inchaço) na pele da mama; inversão ou secreção pelo mamilo(saída de conteúdo líquido diferente da secreção leitosa). É importante salientar que a maioria dos nódulos na mama são tumores benignos e não câncer, apesar de ser um dos tipos de câncer mais frequente nas mulheres.
Idade avançada; menstruação precoce (antes dos 12 anos); menopausa tardia (após 52 anos); nunca ter tido filhos ou ter tido o primeiro filho após os 20 anos; história pessoal de câncer de mama ou de determinadas doenças proliferativas da mama; historia familiar de câncer de mama e/ou de ovário; radioterapia prévia sobre o tórax; terapia de reposição hormonal com estrogênio e progesterona na pós-menopausa por mais de 5 anos; alcoolismo, obesidade na pós-menopausa; mutação nos genes BRCA1 e BRCA2; sedentarismo.
Prevenção significa tomar determinadas atitudes para diminuir o risco de contrair alguma doença. Nesse caso, a maneira mais eficaz de prevenção é buscar o diagnóstico precoce. Para isso é essencial a realização do exame físico mamário em casa rotineiramente pelas mulheres, observando as mamas e buscando alterações. Além disso, é fundamental o rastreio, através da realização dos exames de rotina, como a mamografia após 40 anos, de 2 em 2 anos. Caso haja histórico familiar, o rastreio deve se iniciar precocemente, sob orientação médica.
Nas fases iniciais, pode não apresentar sintomas, o que não exclui doença. Mas, quando há sintomas, os mais comuns são : tosse ou mudança no padrão da tosse, falta de ar, chiado no peito persistente, presença de sangue no escarro, dor na região torácica e emagrecimento. Na vigência desses sintomas, todos os indivíduos, fumantes ou não, devem procurar um médico.
O principal é tabagismo, mas também, exposição à poluição ambiental, fumaça do fogão a lenha, convivência com fumantes (fumante passivo), contato com asbesto ( substância presente nas telhas de amianto..), entre outros.
As manifestações mais comuns da doença são: jato urinário fraco ou interrompido, aumento do número de micções, dor ou ardência ao urinar, além da presença de sangue na urina.
Toque retal, realizado preferencialmente por um urologista; teste sanguíneo, denominado antígeno prostático específico (PSA) ou, de forma mais completa, com a associação dos dois procedimentos citados acima. Se persistir dúvida, opta-se por avaliações mais específicas direcionadas pelo médico que conduzirá o caso, como por exemplo: biópsia e ultrassom trans ureteral.
Os fatores de risco são: história familiar, principalmente pai e irmão ; dietas ricas em gorduras saturadas e em carne vermelha e/ou pobres em frutas e vegetais. Acredita-se que peixes e soja tem influência no aumento da doença. A prevenção é realizada através do exame anual de toque retal e dosagem de PSA, iniciado aos 50 anos. Caso tenha histórico familiar, iniciar mais precoce possível.
Em suas fases iniciais pode haver pouco ou nenhum sintoma. Quando houver presença de dor ou desconforto abdominal, perda de apetite, cansaço, sensação de plenitude(indigestão), vômitos, sangue no vômito ou nas fezes, perda de peso, sensação de que o alimento “trancou”, o câncer de estômago pode estar presente. Porém, não há garantia que seja câncer gástrico apenas pelos sintomas, existe a possibilidade de ser uma doença benigna. Doenças benignas são mais passíveis de cura e não disseminam por todo corpo.
Observação: todo paciente com mais de 50 anos, com anemia por falta de ferro, deve ser investigado a causa, pensando em possíveis sangramentos, através dos exames que irão analisar o intestino, na sua parte alta (endoscopia) e baixa (colonoscopia).
Tabagismo, etilismo, dieta inadequada, alimentação pobre em frutas e verduras, consumo elevado de alimentos defumados ou conservados em sal, infecção pela bactéria Helicobacterpylori (gastrite), inflamações crônicas no estômago, anemia perniciosa, cirurgias prévias de estômago, história familiar de tumor gástrico e pólipos no estômago.
O intestino grosso é subdividido em cólon e reto, o câncercolorretal são tumores que acometem essa região. Os tumores se iniciam como lesões chamadas de pólipos, que são elevações na parede do intestino e com o tempo podem evoluir para malignidade. Esses pólipos tem crescimento lento e por isso podem ser detectados antes de se transformarem em lesões malignas.
Na maioria das vezes, o câncer colorretal é assintomático, ou seja, não apresenta sinais ou sintomas na fase inicial. Porém, se você notar mudanças no hábito intestinal como diarreia ou constipação, presença de sangue nas fezes ou fezes escurecidas, dor e sensação de inchaço no abdome (barriga), perda de peso sem motivo aparente, cansaço, fadiga, anemia. É importante procurar um médico o mais rápido possível para investigar os sintomas e esclarecer as causas.
É importante manter uma alimentação saudável e equilibrada, rica em fibras, frutas, legumes e verduras. Praticar exercícios físicos diariamente.Evitar o consumo excessivo de alimentos embutidos e carne vermelha, assim como evitar o consumo excessivo de álcool. Não fumar. É importante também realizar o exame de rastreio, a colonoscopia, para avaliar a presença de lesões ou pólipos na parede do intestino. Quando encontrados, os pólipos podem ser retirados antes que evoluam para uma lesão maligna.A colonoscopia deve ser realizada a partir dos 50 anos, ou antes em casos de história familiar de câncer colorretal.
Não. Somente algumas “pintas” com características específicas como assimetria, bordas irregulares, mudança de cor (ou cor variável) e diâmetro maior que 6 mm têm um chance maior de malignização.
Sim, mas é muito raro. O que ocorre é que o dano solar é acumulativo desde a infância, então posteriormente poderá vir a resultar em câncer.
Os principais são feridas abertas que não cicatrizam. Elas podem coçar e descascar. Geralmente não doem.
Não. Hemorroida é uma doença benigna; não se transforma em câncer, mas alguns dos sintomas do câncer são semelhantes; então a melhor pessoa para diferenciar os sintomas é o seu médico.
Sim. Deve ter uma alimentação saudável com frutas, legumes e muito líquido.
Depende de vários fatores como o tipo histológico e a quantidade de pólipos. Procure seu médico.
É sentar-se em uma bacia com água morna para relaxamento da musculatura do ânus, é útil em muitas doenças anorretais.
Sim, mas nem todos os tipos de hemorroidas e fístulas são favoráveis para o tratamento. Consulte um coloproctologista. Veja os vídeos em nosso site.