Diagnóstico rápido de câncer de próstata no Brasil esbarra no preconceito

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De acordo com a pesquisa realizada pelo Datafolha nas sete capitais brasileiras com maior incidência do câncer de próstata (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Recife), os gaúchos se destacam no pouco cuidado com a saúde, pois apenas 51% afirmaram já terem realizado o exame de toque retal e 38% disseram não considerá-lo “coisa de homem”.

O levantamento encomendado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) em parceria com o Instituto Oncoguia e a Bayer permite comparar a forma como os gaúchos cuidam da saúde em relação aos brasileiros no geral, o que evidencia a falta de prevenção de doenças como o câncer. A pesquisa foi realizada em estádios de futebol das sete cidades.

Segundo a SBU, a falta de periodicidade nas visitas ao urologista contribui para uma detecção tardia do câncer de próstata, já que muitas vezes a doença é silenciosa não apresentando sinais ou sintomas. “O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer que mais atinge os homens e mesmo assim eles negligenciam o cuidado e a prevenção”, ressalta o médico.

Apesar de reconhecerem a importância do exame, apenas 51% daqueles que se consultaram com o especialista de fato fizeram o exame de toque retal.“O câncer de próstata é um dos tipos mais prevalentes e, assim como em outros tipos de neoplasias, pode ser combatido mais facilmente quando detectado precocemente. Por isso, fazer a prevenção é essencial”, afirma Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia que presta suporte e auxílio aos pacientes com câncer.

Fonte: www.sul21.com.br